OS 3 A'S DA MEDIAÇÃO

Aprenda, Aprimore-se e Aprofunde-se para ter segurança na condução da Mediação.

PARA QUEM É O MÉTODO: OS 3 A'S DA MEDIAÇÃO?

ADVOGADOS E ESTUDANTES DE DIREITO

LÍDERES E GESTORES DE PESSOAS

MEDIADORES E CONCILIADORES

O QUE VOCÊ IRÁ APRENDER NO MÉTODO: OS 3 A'S DA MEDIAÇÃO:

COMUNICAÇÃO

Processo de comunicação, que vai desde a emissão e recepção da mensagem até os ruídos que podem interferir nos contextos dos interlocutores.

A primeira coisa que você precisa entender é que a comunicação começa primeiro em si, mas é processada na mente de outra pessoa; 

Isso traduz um pouco a frase lacaniana que diz que você pode saber o que disse, mas nunca o que o outro escutou;

No processo de comunicação há sempre um emissor e um receptor de mensagem. A questão é cada pessoa é um mundo com sua respectiva história, então não necessariamente teremos as mesmas interpretações, ainda que sobre os mesmos fatos. Por isso é tão importante checar se a transmissão que cumpriu sua missão.

Os ruídos acontecem muitas vezes porque não escutamos para compreender e sim para responder. Ou seja, enquanto um interlocutor está falando, o outro já fica pensando na resposta, e isso bloqueia uma escuta apurada, que vai além de ouvir com os ouvidos, mas também com o coração.

Precisamos saber que entender não significa concordar, mas nos ajuda a respeitar. E, consequentemente, a nos comunicarmos melhor, de modo mais leve e assertivo.

GESTÃO DE CONFLITOS

Compreender como os conflitos de formam, se intensificam ou caminham para uma resolução, perpassando pelos tipos de Conflitos e suas estruturas.

No primeiro vídeo desta série sobre as Principais Estratégias do Mediador na Prática, falamos sobre o processo de comunicação, desde a emissão e recepção da mensagem até os ruídos que podem interferir nos contextos dos interlocutores. Afinal, a comunicação é a via Regis do conflito. É por meio dela que todos os conflitos se escalam, se intensificam ou caminham para uma resolução. Daí entramos no nosso tema de hoje, que é Gestão de Conflitos. Mas pra saber gerir um conflito vc precisa saber o que é conflito, como ele se estrutura, qual tipo de Conflito, enfim… por isso existe habilitação técnica para além da intuitiva.

Normalmente não temos uma educação formal que nos habilite a lidar com os conflitos. Ao contrário! O que fazemos é reagir, seja atacando, fugindo ou até paralisando sem saber o que fazer. As reações acontecem primeiro no campo das emoções, pois vivemos primeiro a sensação para depois partirmos para a ação.

Ou seja, quando um conflito surge, ocorrem três complementares dimensões: percepção (percebemos que há incompatibilidades), emoção (reagimos emocionalmente ao desacordo de alguma espécie) e comportamento (que são as ações que adotamos pra expressar nossas emoções, que estão articuladas com as nossas percepções).

A questão é que embora não controlemos os sentimentos que traduzem nossas emoções, podemos modificar nosso comportamento exatamente porque temos capacidade de se autoperceber, de analisar nossas emoções para compreendermos as necessidades que temos diante daquele conflito, para a partir daí separar a pessoa do problema. Afinal, o problema não é o problema e sim a forma que ele será administrado. Por isso é importante compreender que tipo de conflito estamos lidando… se é um conflito de interesses, de informações, de valores, de relação, dentre outros. Gerir conflitos nada mais é do que administrar estrategicamente tudo isso, do efeito à sua causa. Não tem a ver simplesmente com o conflito em si, mas acima de tudo com as pessoas, com as pessoas em conflito.

POSIÇÕES, INTERESSES E NECESSIDADES

Vou te ajudar a identificar as posições, os interesses e as necessidades e o porquê dessa identificação ser técnica e estratégica.

É possivel que vc já tenha ouvido falar na “teoria do iceberg”. O iceberg é uma montanha de gelo que flutua no oceano. O detalhe é que o que esta aparente sob as águas corresponde a cerca de 20% dele, ou seja, a sua base de sustentação está 80% submersa. Mas o que isso tem a ver com gestão de Conflitos? É simbolicamente um exemplo de analogia. Porque? Porque normalmente o que as pessoas em conflito nos apresentam é a ponta do iceberg… que é o conflito manifesto. Toda outra parte corresponde ao conflito latente que precisaremos identificar para nos aproximarmos do núcleo da questão, e consequentemente, às possibilidades de solução.

O que precisamos então é identificar o que chamamos de posições, interesses e necessidades. Essa identificação é central para o tratamento que o processo de Mediacao dará ao conflito, para que as pessoas não se limitem à barganha de posições, saiam do lugar e gerem movimento em direção ao consenso. As posições são o que queremos; os interesses são o que desejamos; e, as necessidades são aquilo que de fato precisamos.

Um exemplo clássico, que se pode encontrar no livro “como chegar ao sim”, uma bibliografia básica pra quem lida com Negociação e Mediacao, é o exemplo da laranja. Eu vou trazê-lo de um jeito simples e didático… imaginem duas pessoas brigando por causa de uma laranja… a posição é o querer a laranja e o discurso que afirma esse querer (eu quero pq eu vi primeiro, pq ela é minha, pq eu comprei… etc); os interesses são as motivações internas das posições… o desejo de fazer um suco ou um bolo, por exemplo; já as necessidades correspondem ao que não se pode prescindir, ou seja… o que da laranja vc precisa pra fazer seu suco: polpa; e o que vc precisa para fazer seu bolo: da casca. 

Perceba aqui que o reconhecimento mútuo de interesses e necessidades pode ensejar a cooperação entre as partes, favorecendo um contexto de equilibro de poder e de criação de opções em prol de uma resolução. Esse é o grande objetivo da Mediacao… restabelecer a comunicação produtiva entre os mediados com o fim de tornar o diálogo possível e estabelecer uma relação pautada na colaboração. 

CRIATIVIDADE E CONDUÇÃO DO MEDIADOR

Você verá como criar um clima favorável para a mediação e ter segurança na condução das fases e dos procedimentos ao compreender melhor o objetivo de cada uma delas, iniciando pela postura do mediador.

Porque ser criativo

Na Mediacao é importante ser criativo, usar a originalidade e a inovação, mas sempre mantendo os objetivos claros. 

Dicas de condução 

Focus de casa fase

Comunicação Não-Violenta

Mostrarei algumas habilidades do mediador para se utilizar de técnicas e ferramentas, o que inclui o uso adequado da comunicação não violenta e seus 04 componentes.

A CNV é uma metodologia própria, criada pelo Marshall Rosenberg, com base em 04 componentes: observação, sentimento, necessidade e pedido.

Quando nos concentramos em tornar mais claro o que o outro está observando, sentindo e necessitando ao invés de diagnosticar e julgar, descobrimos a nossa capacidade de gerar empatia e ter compaixão.

Observação: observar o que está acontecendo sem fazer nenhum juízo de valor;

Sentimento: compreender como nos sentimos ou como os outros sentem ao observar aquela situação.

Necessidades: estão ligadas aos sentimentos q identificamos, por isso precisamos reconhecê-las antes de fazer um pedido.

Pedido: 

VEJA O QUE MEUS ALUNOS FALAM SOBRE O MÉTODO: OS 3 A'S DA MEDIAÇÃO:

QUEM É GRASIELLE MELO?

GRASIELLE MELLO - @CLARIFICARCONFLITOS

-Mediadora há 15 anos. -Founder e Owner da Clarificar – Consultoria e Gestão de Conflitos.

-Advogada Consensualista; -Presidente da Comissão de Mediação, Conciliação e Arbitragem da OAB em Lagoa Santa/MG.

-Instrutora do CNJ em Mediação e Conciliação Judiciais.

-Mediadora Avançada ICFML;–Faz Mestrado na Argentina, onde também tem formação teórico-prática em Mediação de Conflitos.

-Cofundadora e Membro do Conselho de Ex-Presidentes da AMBHOS – Associação dos Mediadores de Belo Horizonte e Outras Regiões.

-Autora e coautora de livros sobre Resolução de Conflitos.

BÔNUS:

Lives Aula

Você poderá participar de Lives aula com Especialistas renomados e com anos de experiência na Mediação, o que proporcionará ainda mais confiança e ferramentas em seus processos de Mediação.

Grupo de Alunos no Whatsapp

Você ainda participara de um grupo VIP de alunos, que estão no mesmo caminho que você, e poderão trocar experiências, fazer Networking e adquirir ainda mais confiança em seus processos.

DÚVIDAS FREQUENTES:

De acordo com a lei 13.140/15 (Lei de Mediação), para ser mediador é necessária formação teórica de pelo menos 40 horas e prática de 60 horas. Meu curso é como se fosse um compilado teórico-prático de tudo isso em 6h. Portanto, não é uma formação, é para aprender, aprimorar e aprofundar em Mediação de forma completa, resumida e didática.

A lei de Mediação tem apenas 7 anos e é considerada um marco para a Mediação no Brasil, pois gerou pelo menos curiosidade nos profissionais e universitários. Ou seja, ainda estamos construindo história no País, mas já avançamos e muito. Dentre seus avanços, podemos mencionar que a Mediação está no CBO – Cadastro Brasileiro de Ocupações, já sendo reconhecida como uma profissão. E que, recentemente, na FORBES, saiu uma notícia de que ela está entre as principais profissões do futuro nos próximos 5 anos. Se você quer ganhar dinheiro com a Mediação, precisa se preparar para esse novo Mercado e adquirir experiência. A resposta é sim. Dá para ganhar dinheiro com Mediação e com tudo o que dedicamos reais esforços.

A Mediação é considerada por profissionais da área como um “caminho sem volta”. Ou seja, além de fazer diferença na atuação, gera transformação pessoal e levamos para a vida. Logo, é necessário desenvolvimento contínuo. Se você acabou de se formar, verá que o mediador se forma na prática porque tem hora que travamos, então, precisamos ter segurança na condução do processo. Se você já é mediador experiente, inclusive com certificação pelo ICFML – Instituto de Certificação e Formação de Mediadores Lusófonos, esse curso é parceiro do DPC Créditos, atribuindo pontos à manutenção da sua certificação.

Perfeitamente. A Mediação está à serviço da advocacia e não o contrário ou em concorrência como muitos acham. O bom profissional está sempre se atualizando e se qualificando. É necessário conhecer o ambiente consensual e saber preparar melhor seu cliente para ele, além do já treinado litígio. Foi-se a época em que advogado bom era o que mais demandava o Judiciário… hoje é o que menos demanda e mais resolve. 

Sim. Se você é estudante, verá que além de horas complementares para sua formação acadêmica esse curso te instigará a se preparar cada vez mais para o mercado de trabalho, além de ser excelente para quem participa de competições universitárias de Mediação.

Maravilha! Precisamos entender que não fazemos mediação de conflitos e sim de pessoas em conflito. Logo, precisamos entender que todos estão sujeitos à situações conflituosas. O Curso perpassa por toda dinâmica do conflito, desde a motivação para seu surgimento à gestão em si. Certamente o conteúdo de ajudará a ter subsídios para gerar movimento em direção ao consenso e transformará sua atuação.

GRASIELLE MELLO - @CLARIFICARCONFLITOS